A CORPOREIDADE
Muitos se perguntam
na verdade o que é a tão falada corporeidade, tão amplo e
complexo este universo corporal que
temos que não é unicamente físico e palpável, mas unidade de aspectos internos e
externos da pessoa humana, que envolve a identidade única e irrevogável.
Corporeidade não é tão complicado assim, na verdade é o que há de mais belo, real e concreto de tudo
que há em cada um de nós.
È como
que um olhar mais apurado
para a existência corporal e nela
encontrar um historia, ver no corpo os sentimentos, ver no corpo as dores
passadas e presentes , alegrias e
surpresas.
Na “escuta do corpo” de Jussara Miller o
livro que fala de técnicas corporais de
Klauss, ele cita que o corpo não só fala mas escuta , ressenti-se, ama e revolta-se,
os sentidos descobrem a vida de
varias formas e se deleita se souber
abrir as portas para ela com um simples e profundo olhar reconhecer
o belo ou não.
A escuta corporal não se da apenas em palavras que se entram no ouvido mas ouvidas em outras linguagens
como carinho, olhares, atitudes, encontros e desencontros.
Do mesmo modo que exista sempre uma forma de expressão
este corpo ao mesmo tempo buscar
silenciar, ou pelo menos não gritar, “nos momentos de exacerbação da
racionalidade e do confronto; tocar tudo com o cuidado e a maneira como
gostaria de
ser tocado; saborear temperos bem preparados, discernindo
seus
componentes sem a preocupação de isolá-los, remetendo
essa
experiência a outras no sentido de tornar a vida mais
saborosa e daí
transformar sabor em saber” (MOREIRA, 2005, p. 31).
Performance propostas para o meio dia-RJ-2011.