Saudades Pinna Baush
“Não estou interessada na forma como as pessoas se movimentam mas sim no que as emociona. (faz mover)” .
A dança-teatro, como assim podemos dizer de Pina Bausch é altamente autobiográfica, sua força está na intensidade da experiência e em sua expressão, possuidora de olhos clínicos, coloca em prática esta verdade intrometendo de maneira descompromissada na esfera particular do outro, seus bailarinos, a concepção de suas coreografias conjuntamente feitas, são experiências de vida dos bailarinos e relacionadas também com as cidades de todo o mundo, pois vai extraindo de suas turnês idéias necessárias para seu trabalho.
“Eu apenas sei que o tempo no qual nós vivemos, o tempo com todas as suas ansiedades, está muito comigo. Essa é a inspiração de minhas peças”.
Através dos seus movimentos contam uma história e uma experiência individuais. “A pessoa é que é importante”, afirma a artista que trabalha com os membros da sua companhia de uma forma particular: enquanto se encontra no processo de criação de uma peça costuma fazer perguntas aos dançarinos sobre o que sentem e pensam, a nível individual. Um exemplo deste método é a peça “Nelken“ ( “Cravos”) na qual cada membro do grupo conta a história do seu primeiro amor, da forma mais pessoal possível. Talvez por favorecer a diversidade e conseguir resultados surpreendentes com este método, Bausch privilegia pessoas muito diferentes entre si, de tal forma que muitos dos seus colaboradores não parecem (embora sejam) bailarinos, eles dirigem-se diretamente à platéia, e falam sobre si mesmos (uma prática comum durante os anos 60 no teatro alternativo off-Broadway),
A diversidade e espectacularidade das suas produções também são produto de uma cuidadosa escolha e interligação de elementos. A coreografia é tão importante como o trabalho de palco, os tempos, a música, a maneira de articular as palavras, o guarda-roupa e a personalidade e aparência de cada um dos intervenientes.
As suas ansiedades terminaram Pina o anseio do eterno acabou!!!!